Página Inicial / Brasil / Abuso e assédio sexual são frequentes em escritórios da ONU, diz jornal

Abuso e assédio sexual são frequentes em escritórios da ONU, diz jornal

Painel Político – Notícias no Whatsapp sobre política, economia, artigos, jurídico, cultura e viagens.

Sede da ONU em Nova York é evacuada após alarme de incêndio ser acionado

“The Guardian” afirma que acusações vão de assédio verbal a estupro

Casos de assédio e abuso sexual são frequentes em escritórios das Nações Unidas ao redor do mundo, em um ambiente em que os agressores se beneficiam de impunidade e os agredidos são ignorados, aponta investigação jornalística do diário britânico “The Guardian”.

O jornal ouviu dezenas de atuais e antigos funcionários do ONU em mais de dez países, que descreveram uma cultura de silêncio e um sistema interno de reclamações que não favorece as vítimas.

Quinze dos ouvidos sob condição de anonimato disseram ter sido vítimas de abusos nos últimos cinco anos, com acusações que vão de assédio verbal a estupro. Sete mulheres chegaram a denunciar as agressões sofridas.

Três mulheres que denunciaram assédio ou ataque sexual, de diferentes escritórios, disseram ter sido forçadas a deixar o emprego ou ameaçadas com o fim do contrato no ano passado. Os supostos agressores, que incluem um alto funcionário do organismo, permanecem nos cargos.

“Se você denuncia, sua carreira está acabada, especialmente se você é um consultor” (funcionário associado, geralmente com contrato temporário), afirmou uma consultora que disse ter sido assediada por seu superior no Programa Mundial de Alimentos. “É algo implícito.”

Uma mulher que disse ter sido estuprada por um superior enquanto trabalhava em uma zona remota afirmou: “Não há outras opções para obter justiça, e ainda perdi meu emprego”. Apesar de haver evidências médicas e testemunhas, uma investigação interna da ONU apontou insuficiência de provas para apoiar sua denúncia.

Além de ter perdido o emprego, ela disse ter perdido o visto e ter passado meses em um hospital devido ao estresse e ao trauma. Ela diz ainda temer retaliação se retornar ao seu país. Várias vítimas ouvidas pelo “Guardian” disseram ter sido desestimuladas pela ouvidoria interna e por colegas a denunciar a agressão sofrida.

Quatro pessoas disseram não ter obtido atenção médica e psicológica adequada. Uma afirmou ter recebido aconselhamento psicológico a vítimas de estupro seis semanas após o ocorrido. Em nota, a ONU prometeu “trabalhar no fortalecimento da nossa capacidade de investigar denúncias e apoiar vítimas”. A nota diz ainda que o secretário-geral, António Guterres (foto), apontou um defensor de direitos das vítimas e estabeleceu uma força-tarefa sobre assédio sexual.

Há anos a ONU é criticada por não investigar denúncias de abuso e exploração sexual por suas forças de paz contra a população de países onde atua, como Haiti e República Centro-Africana. Ativistas denunciam uma cultura de impunidade, com vítimas silenciadas e agressores que sob imunidade diplomática.

 

Com informações da Folhapress.

Abuso e assédio sexual são frequentes em escritórios da ONU, diz jornal



___________________________________________
LINK DA NOTÍCIA:Abuso e assédio sexual são frequentes em escritórios da ONU, diz jornal
FONTE: PAINEL POLÍTICO

SEJA UM REPÓRTER CIDADÃO

SEJA UM REPÓRTER CIDADÃO

Vários vídeos, matérias e denúncias são enviados diariamente a nossa redação pelos leitores do GAZETA DE RONDÔNIA.

Se a imprensa de seu município ou Estado não noticia reportagens sobre corrupção, envolvimento de pessoas ou autoridades em crimes, abusos ou de qualquer outra natureza que seja de interesse público?

Mande sua pauta que nós publicamos!

Pode ser pelo e-mail: contato@gazetaderondonialcom.br ou pelo WhatsApp da Redação: (66) 9.8412 – 5210.

Envie fatos com imagens, comprovação, documentos, processos, que a gente apura e publica.

Deixe seu comentário abaixo e compartilhe, via Facebook e WhatsApp

Publicado por » Danny Bueno

Especializado em Jornalismo Político e Investigativo. Está radicado nos Estados de Mato Grosso e Rondônia, construiu a carreira trabalhando para sites, jornais e emissoras de TV de Mato Grosso e Rondônia. É assessor de imprensa, é roteirista, produtor de eventos, compositor, editor de conteúdo, relações públicas, analista político e de marketing social. É filiado à ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. (http://portaldosjornalistas.com.br/jornalista/danny-bueno)

Que tal ler esta?

Greve de caminhoneiros faz governo estender vacina contra gripe

Sem transporte ou com pouco combustível, muitas pessoas não conseguiram chegar até os postos de …

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *