Eles tiveram um relacionamento durante cerca de quatro anos. Inconformado com o término, o padre Jorge João da Silva teria divulgado imagens íntimas da suposta vítima e a agredido
Uma mulher denunciou um padre de Valparaiso de Goiás, município distante cerca de 30 km de Brasília, por agressão, ameaça e chantagem. A suposta vítima e o religioso mantiveram um relacionamento amoroso por quatro anos e, segundo ela, o sacerdote não aceitou o término da relação e a agrediu diversas vezes.
O padre Jorge João da Silva atuava na Paróquia Sagrada Família, em Valparaíso. Em 2018, um ano após o suposto término do relacionamento, ele foi transferido para Cristalina e virou vigário da Paróquia São Sebastião. A vítima, Maria Aparecida de Oliveira, 34 anos, conta que, após o primeiro término, em 2016, as brigas começaram. “Ele ameaçou divulgar fotos íntimas minhas e eu voltei com ele por medo do escândalo. Como eu tinha voltado por chantagem, não foi a mesma coisa”, conta.
Depois disso, ela terminou o relacionamento novamente em 2017, mas conta que sofreu represálias. “Pixaram a minha casa, queimaram o meu carro e divulgaram fotos íntimas minhas para os meus colegas de trabalho e filha. Ele foi até a minha casa e me agrediu fisicamente. Os outros crimes também são de responsabilidade dele”, acusa. Maria trabalha como secretária da paróquia de Valparaíso, mesmo local em que o padre atuava. Eles se conheceram lá.
Acusações negadas
Em depoimento à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Valparaíso, o padre confessou ter mantido um relacionamento com a mulher, mas nega as agressões e as ameaças. No texto, ele afirma ter terminado o relacionamento porque descobriu que a vítima estaria se envolvendo com outro homem. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) tem uma medida protetiva em nome do acusado. A Polícia Civil de Goiás, informou que, como o processo corre em segredo de Justiça, não poderá passar mais detalhes sobre o caso.
O Correio entrou em contato com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que orientou a reportagem a procurar a Diocese de Luziânia, responsável pela Paróquia São Sebastião, de Cristalina. No entanto, a entidade afirmou que não ter sido notificada pela investigação e que, por isso, não se posicionaria sobre o assunto. Desde terça-feira (3/4), a reportagem procurou o acusado pelo telefone pessoal dele e na paróquia onde atua, mas, até a última atualização desta reportagem, não havia obtido retorno.
Fonte: correiobraziliense
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FONTE: PAINEL POLÍTICO
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