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Acusada de matar filha grávida e esfaquear neto deve ser liberada de hospital psiquiátrico, diz MP

Laudo pericial aponta que Alda Poggi Pereira está apta a conviver em sociedade e realizar tratamento ambulatorial. Professora de música, de 60 anos, está internada desde o crime, em 2016.

A professora de música Alda Poggi Pereira está apta a conviver em sociedade, depois de quase dois anos internada em um hospital psiquiátrico, desde quando matou a filha grávida de sete meses e esfaqueou o neto, então com 4 anos, em Ribeirão Preto (SP).

A afirmação é do promotor Eliseu José Berardo Gonçalves, que teve acesso ao laudo feito por peritos judiciais em março desse ano. Gonçalves ressalta, entretanto, que Alda continua sendo considerada inimputável, ou seja, não pode ser responsabilizada por seus atos.

“Ela está apta a receber alta. Agora, ao tempo da ação, ela era inimputável, não tinha consciência do ato ilícito. Como o perito diz que está sob controle, cessada a periculosidade, ela pode ser desinternada. Só justificaria a manutenção da internação caso a periculosidade não tivesse cessado”, afirma.

Alda foi levada a um hospital em Jaboticabal (SP) em julho de 2016, quando obteve a liberdade provisória vinculada à internação em ala psiquiátrica. Agora, a Justiça pode conceder o direito de a professora continuar o tratamento em casa, junto dos familiares.

A professora Ligia Poggi Pereira foi esfaqueada pela mãe em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/Facebook)

“Ela está sob controle, não oferece risco. Então, ele [o perito] admitiu que seja desinternada e fique só sob tratamento ambulatorial, ou seja, vai ao posto [de saúde], toma um remédio. Liberdade ampla para que matou a filha e o bebê”, diz o promotor.

Gonçalves explica que, apesar de responder por crime de homicídio, a professora não pode responder criminalmente, por ser inimputável. Nesse caso, a prisão é convertida em internação em casa de custódia para tratamento psiquiátrico.

“O prazo mínimo dessa internação é um ano. Como ela passou dois e o perito diz que está sob controle, poderá nem ser mais aplicada a medida. Como o médico já disse que não há periculosidade, eu temo que ela não fique mais internada dia nenhum”, conclui.

O crime
Alda é acusada de esfaquear a filha, a professora Ligia Poggi Pereira, de 30 anos, enquanto dormia, dentro da casa da família, no bairro Ribeirânia, em 25 de junho de 2016. Em seguida, de acordo com a Polícia Civil, a professora deu duas facadas no pescoço do neto.

Após o crime, Alda ainda ligou para um vizinho, dizendo que se mataria. O homem foi até a residência da professora e conseguiu evitar o suicídio, mas também ficou ferido. Ligia chegou a ser submetida a uma cesárea, mas ela e o bebê não resistiram.

Logo nos primeiros depoimentos prestados à polícia, Alda afirmou que não se lembrava do dia do crime. O inquérito concluiu, porém, que horas antes de esfaquear a filha e o neto, a professora de música comprou combustível e as facas usadas.

Apesar dos indícios de premeditação do crime, um laudo psiquiátrico apontou que Alda sofre de uma espécie de demência e é inimputável, ou seja, não pode ser responsabilizada pelos atos. Ainda não há um diagnóstico preciso sobre a patologia da professora.

Fonte: g1

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FONTE: PAINEL POLÍTICO

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Publicado por » Danny Bueno

Especializado em Jornalismo Político e Investigativo. Está radicado nos Estados de Mato Grosso e Rondônia, construiu a carreira trabalhando para sites, jornais e emissoras de TV de Mato Grosso e Rondônia. É assessor de imprensa, é roteirista, produtor de eventos, compositor, editor de conteúdo, relações públicas, analista político e de marketing social. É filiado à ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. (http://portaldosjornalistas.com.br/jornalista/danny-bueno)

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