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Mulher é hostilizada ao tentar pagar restaurante usando nota com ‘Lula Livre’

Além de xingá-la, a dona do restaurante teria incitado clientes a se voltarem contra Ana Teixeira; “começaram a gritar também: ‘vai para Curitiba’”, relata

Uma mulher acusou os proprietários de um restaurante localizado na Vila Madalena, em São Paulo, de tê-la agredido moralmente e verbalmente após ela tentar pagar a conta usando uma cédula carimbada com as expressões “Lula livre” e ” Marielle Presente “.

“Foi assustador! Eles não paravam de gritar e tiveram o apoio de alguns clientes que começaram a gritar também: VAI PRA CURITIBA!”, escreveu Ana Teixeira. A revolta se deu devido à expressão ” Lula Livre “, que se refere a um protesto contra a prisão do ex-presidente.

O episódio, segundo depoimento publicado pela cliente nessa quarta (9), aconteceu na última terça-feira (8), por volta das 13h45, no restaurante Komy’s . Ela conta que a proprietária do estabelecimento já havia lhe dado o troco quando percebeu o carimbo na nota.

“[A proprietária] imediatamente começou a gritar insana e descontroladamente: NÃO ACEITO ISSO! NÃO ACEITO ISSO! SUA BANDIDA! TENTOU ME ENGANAR ME DANDO A NOTA PELO OUTRO LADO. BANDIDA!”, descreveu Ana.

Além de xingá-la, a dona do restaurante teria ainda incitado clientes a hostilizar Ana. “Ela ergueu a nota na mão e começou a incitar todo o restaurante contra mim, dizendo que eu queria roubá-los pagando com nota adulterada”, explica.

“O proprietário endossou os gritos da mulher quando eu disse que eles teriam que aceitar a nota pois era ilegal não fazê-lo”, conta. “Não tive apoio de nenhuma pessoa no restaurante e tentei chamar o PROCON, mas de tão nervosa que estava, não consegui sequer achar o número”, lembra.

Depois da agressão, a cliente decidiu não forçar mais o pagamento com a nota adulterada e afirmou que sairia sem pagar, já que os proprietários não aceitaram um pagamento legítimo.

“Eu peguei minha nota e disse que sairia sem pagar já que eles não queriam aceitá-la. O proprietário, saindo detrás do balcão e vindo pra cima de mim (foi contido por uma funcionária que acredito ser sua filha), me ameaçou dizendo que não me deixaria sair”, diz. “Cedi. Esmoreci. Não dei conta da situação. Paguei o almoço com cartão de débito”, explica.

Apesar de ceder no momento da agressão, Ana fez a publicação na rede social do estabelecimento (que foi apagada) e em sua própria página no Facebook. O post viralizou e uma campanha pelo boicote do restaurante foi aberta.

Nota carimbada tem o mesmo valor de mercado

De acordo com uma notícia falsa compartilhada na última semana em grupos de Whatsapp o Banco Central teria proibido a rede bancária de receber cédulas carimbadas. Porém, o próprio órgão emitiu uma nota na qual afirma que “cédulas com rabiscos, símbolos ou quaisquer marcas estranhas continuam com valor e podem ser trocadas ou depositadas na rede bancária”.

A cliente hostilizada conta que até chegou a argumentar com os proprietários do estabelecimento, afirmando que a nota carimbada com a expressão ” Lula Livre ” tinha o mesmo valor que qualquer outra. Porém, não teve sucesso.

Fonte: ig

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FONTE: PAINEL POLÍTICO

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Publicado por » Danny Bueno

Especializado em Jornalismo Político e Investigativo. Está radicado nos Estados de Mato Grosso e Rondônia, construiu a carreira trabalhando para sites, jornais e emissoras de TV de Mato Grosso e Rondônia. É assessor de imprensa, é roteirista, produtor de eventos, compositor, editor de conteúdo, relações públicas, analista político e de marketing social. É filiado à ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. (http://portaldosjornalistas.com.br/jornalista/danny-bueno)

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