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MP investiga caixa dois de concessionária a Alckmin em 2010

Operador Adir Assad relatou geração de valores para a CCR em sua delação

Segundo executivos da concessionária CCR, a campanha do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ao Palácio dos Bandeirantes em 2010 recebeu dinheiro de caixa dois da companhia. Em relatos feitos ao Ministério Público (MP) de São Paulo, funcionários da empresa teriam confirmado pagamentos a políticos, entre eles R$ 5 milhões por meio de doações ilegais a Alckmin.

Os valores teriam sido intermediados pelo empresário Adhemar Ribeiro, cunhado do ex-governador e presidenciável tucano. Os relatos foram revelados pelo jornal “Folha de S. Paulo” e confirmados pelo GLOBO. Um dos próximos passos esperados após a admissão pelos executivos de pagamentos de caixa dois é a negociação de um acordo formal de colaboração.

O ex-governador já é investigado por improbidade administrativa em outro procedimento do MP sobre os pagamentos de caixa dois da Odebrecht também à sua campanha de 2010.

A suspeita sobre a CCR é investigada em um inquérito em que o Ministério Público apura o teor da delação do operador Adir Assad. Na sua colaboração, ele afirmou que intermediou R$ 45 milhões para a CCR por meio de diversas concessionárias de rodovias controladas pela companhia.

Em nota, Alckmin afirmou que não tem conhecimento de qualquer denúncia relacionada e que os pagamentos não existiram. Além disso, reafirmou que continua disposto a prestar os esclarecimentos necessários e destacou que tal investigação esteja ocorrendo no âmbito do Ministério Público estadual, e não no Ministério Público Eleitoral

A investigação em relação aos pagamentos feitos pela Odebrecht, que corriam no Superior Tribunal de Justiça (STJ) foram enviadas para a Justiça Eleitoral após o tucano deixar o cargo de governador e perder direito ao foro privilegiado.

Em fevereiro, o GLOBO revelou que o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, teria recebido comissões de Adir Assad. Paulo Vieira teria sido o responsável por indicar o operador para a CCR. A defesa do ex-diretor negou qualquer envolvimento no esquema delatado e negou qualquer relação com o operador.

Assad é considerado um dos principais operadores do mercado paralelo e era utilizado pelas empresas para a geração de valores em espécie. Em sua delação, contou ter feito diversas entregas de dinheiro em espécie nas sedes da CCR.

“Fez nas datas de, pelo menos, de 24 de janeiro de 2012 e 2 de fevereiro de 2012 duas entregas de R$ 200 mil cada, entregues a um diretor da CCR no escritório da empresa em Botafogo, no Rio”, afirmou Assad em sua delação.

Por ser uma concessionária, a CCR é proibida de fazer doações eleitorais. A empresa é comandada pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e Camargo Correa.

Na última semana, o Ministério Público de São Paulo abriu três inquéritos para investigar atos de corrupção delatados pela Andrade Gutierrez, incluindo a corrupção de agentes públicos na obra da Rodovia Carvalho Pinto.

Em nota, a CCR afirmou que está à inteira disposição para contribuir com o esclarecimento dos fatos e formou um comitê independente responsável por apurar os valores repassados a Assad, e que “continua a trabalhar em seu plano de crescimento qualificado, tendo como premissas a disciplina de capital, ética e transparência.”.

Fonte: oglobo

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Publicado por » Danny Bueno

Especializado em Jornalismo Político e Investigativo. Está radicado nos Estados de Mato Grosso e Rondônia, construiu a carreira trabalhando para sites, jornais e emissoras de TV de Mato Grosso e Rondônia. É assessor de imprensa, é roteirista, produtor de eventos, compositor, editor de conteúdo, relações públicas, analista político e de marketing social. É filiado à ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. (http://portaldosjornalistas.com.br/jornalista/danny-bueno)

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