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Brasil aparece mal classificado em estudo sobre nível de paz no mundo

Conflitos no Oriente Médio e no norte da África contribuem para queda na paz na última década; a Síria é o país menos pacífico do mundo

Por mais um ano, a Islândia é eleita como o país mais pacífico do mundo pelo Índice Global da Paz 2018 (GPI, na sigla em inglês), divulgado nesta quarta-feira (06), no Reino Unido. Nas últimas posições estão países do norte da África e do Oriente Médio. A Síria é o país menos pacífico.

O índice é desenvolvido anualmente desde 2007 pelo Instituto para Economia e Paz e analisa os 163 países. O resultado desta 12ª edição do GPI mostra que, apesar da América do Sul estar entre as quatro regiões mais pacíficas, houve uma deterioração da paz no ano passado. Entretanto, alguns países latino-americanos subiram de posição, a exemplo da Argentina que avançou oito colocações e agora se encontra em 66º lugar.

Na América Latina, o Chile é o melhor classificado, na 27ª posição, seguido por Uruguai (36ª), Costa Rica (38ª); Panamá (49ª), Peru (74ª), Equador (75ª) e Paraguai (77ª). A República Dominicana está no posto 91 acima de Bolívia (94º), Brasil (106º), Guatemala (111º), El Salvador (116º), Honduras (118º), México (140º), Venezuela (143º) e Colômbia (145º).

Em geral, o nível de pacificação do mundo caiu 27% no ano passado frente a 2016. Apesar de 71 países terem melhorado de posição, 92 sofreram retrocesso.

“Houve um declínio gradual na paz na última década”, disse Steve Killelea, chefe do Instituto de Economia e Paz, à Reuters. “A razão para esse lento e gradual declínio na paz realmente volta para os conflitos no Oriente Médio e Norte da África, e os efeitos colaterais em outras áreas”.

Depois da Islândia, que ocupa o primeiro lugar do GPI desde 2008, os países mais pacíficos são a Nova Zelândia, Áustria, Portugal e Dinamarca. Os menos são Afeganistão, Sudão do Sul, Iraque, Somália, e, finalmente, Síria.

A região mais pacífica do mundo continua sendo a Europa, embora em 2017 tenha piorado pelo terceiro ano consecutivo. Pela primeira vez na história do índice, um país ocidental, a Espanha, “experimenta uma das cinco maiores deteriorações da paz” da lista, caindo dez posições, ocupando agora o 30º lugar, disse Killelea.

De 36 países europeus analisados, 23 sofreram uma deterioração, principalmente na Europa Ocidental, enquanto houve melhorias “compensatórias” em várias partes da Europa Oriental. Killelea destacou que na última década, 61% dos países europeus pioraram seu nível de paz devido a “uma maior instabilidade política, aumento do impacto do terrorismo e crescimento da percepção da criminalidade”.

O país que mais aumentou seu nível de paz é a Gâmbia, na África subsaariana, que escala 35 posições no GPI 2018, indo para a 76ª colocação.

A região mais instável continua sendo o Oriente Médio e o Norte da África, por isso que Killelea acredita que “a melhor medida para melhorar a paz mundial seria que se resolvessem os conflitos na Síria, Iraque, Líbia e Iêmen“.

Apesar do aumento do conflito no planeta, o Instituto revela que o nível geral de gastos militares caiu, o que se deve ao fato de que “os conflitos são muito intensos em algumas partes do mundo, mas não em outros”, afirma o criador do índice.

Em seu relatório, o centro de estudos australiano indica que o impacto econômico da violência foi de 14,7 trilhões de dólares em 2017, 2% a mais do que no ano anterior e equivalente a 12,4% do produto bruto mundial, ou 1.998 de dólares por pessoa.

De acordo com Killelea, o fato de a violência aumentar globalmente apesar do alto custo econômico, se deve ao fato de que “muitos políticos ignoram que condições que criam a paz, muitas das quais também geram crescimento econômico”.

Em relação aos próximos índices, o Instituto observará a evolução “das tensões com o Irã“, bem como o processo de desnuclearização na Coreia do Norte, disse o empresário.

O GPI, cuja análise abrange 99,7% da população mundial, emprega 23 indicadores qualitativos e quantitativos e mede o nível de paz com base em três categorias: nível de segurança na sociedade, extensão dos conflitos nacionais e internacionais e o grau de militarização.

(Com EFE e Reuters)

Fonte: veja

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FONTE: PAINEL POLÍTICO

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Publicado por » Danny Bueno

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