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Checagem de fatos é opinião, admite Meta

Empresa trava disputa judicial com colunista de jornal

A Meta (ex-Facebook) reconheceu que a checagem de fatos é opinião. A informação consta em um processo movido por John Stossel, colunista do jornal New York Post, contra a big tech, por suposto crime de difamação.

No Facebook, Stossel teve posts censurados por checadores da ONG Climate Feedback. O objetivo do grupo é “se esforçar para explicar por que a informação publicada na mídia é ou não consistente com a ciência”.

Artigos de Stossel sobre o aquecimento global receberam um rótulo de conteúdo falso da Meta, com base em uma checagem de fatos da ONG. Por isso, Stossel decidiu entrar na Justiça acusando a Meta de difamação.

“Stossel se concentra nos artigos de checagem de fatos escritos pela Climate Feedback, não nos rótulos afixados no Facebook. Os rótulos em si não são falsos nem difamatórios; constituem opinião protegida”, argumentou a Meta.

Adiante, a big tech ressalta que, “mesmo que Stossel pudesse atribuir as páginas separadas do Climate Feedback à Meta, as declarações contestadas nessas páginas também não são falsas nem difamatórias”.

Críticas

Em um artigo publicado no New York Post, Stossel levantou a questão da verificação de fatos. “Agora, as checagens do Facebook são meramente ‘opiniões’. Portanto, imunes à difamação a mim”, sustentou.

Stossel discorre sobre um critério de checagem da Meta: “Cada vez que um verificador classifica um conteúdo como falso (…), nós [Meta] colocamos uma etiqueta que leva ao artigo do verificador de fatos, refutando a afirmação.”

Agências de checagem de fatos

A jornalista Ana Brambilla explicou que as agências de checagem são financiadas pelas big techs, incapazes de gerenciar o monstro que criaram na internet.

“As social big techs — prioritariamente, o Facebook — delegaram aos fact checkers o poder de escolher o que pode circular nas redes”, analisou Brambilla, ao mencionar a aliança entre as plataformas e as agências.

“O Google também financia projetos de checagem. Em março deste ano, a agência Lupa (…) recebeu parte dos US$ 3 milhões do fundo criado pela companhia em defesa da vacina contra a covid-19”, revelou a jornalista.

Na matéria, Brambilla lembra que o peso do martelo do Facebook pesa mais forte com publicações com viés conservador. O Terra Brasil Notícias, por exemplo, teve redução de alcance no Face depois de ser alvo de agências de checagem.

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FONTE: Terra Brasil

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Publicado por » Danny Bueno

Especializado em Jornalismo Político e Investigativo. Está radicado nos Estados de Mato Grosso e Rondônia, construiu a carreira trabalhando para sites, jornais e emissoras de TV de Mato Grosso e Rondônia. É assessor de imprensa, é roteirista, produtor de eventos, compositor, editor de conteúdo, relações públicas, analista político e de marketing social. É filiado à ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. (http://portaldosjornalistas.com.br/jornalista/danny-bueno)

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