A direita do RN parece não ter aprendido a lição de 2020

A direita do Rio Grande do Norte bate cabeça mais uma vez antes do pleito eleitoral, com as divisões em 2020 a direita conservadora ficou praticamente estagnada politicamente, sem eleger representantes robustos para os municípios do Estado, a duras custas, esperava-se que tivessem aprendido uma lição.

Hoje o cenário é complexo, a direita procura uma chapa “puro sangue”, mas ela não existe no momento, não se deve achar que se ganhará todo o espaço político do dia para a noite, a direita já teve conquistas em 3 anos que a esquerda trabalhou 30 anos para estar nesse patamar.

Os nomes para a chapa majoritária precisam ser escolhidos com habilidade, se agirem com o fígado, poderão perder a chance de retirar do governo Fátima Bezerra que amarga uma grande rejeição mas que sobrevive se comparando ao governo anterior com uma única pauta, folha de pagamento.

A direita precisa ser pragmática e entender que Rogério Marinho está trabalhando para viabilizar um nome que agregue e tenha chances reais de competir, além de proporcionar a Bolsonaro um palanque robusto, o pré-candidato ao Senado está conduzindo com muita habilidade esse processo, mas precisa que a base que acredita e apoia o presidente esteja unida em torno de um grupo, será um passo de cada vez, não haverá eleição fácil em nenhuma das esferas, o diferencial será a condução de Rogério Marinho que tem larga experiência e que qualquer político no Brasil almejaria tê-lo como articulador.

Junior Melo (advogado e jornalista)

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FONTE: Terra Brasil